Teatro Chico Anysio

HUMOR NAS FÉRIAS – Programação de Julho

O Mês de Julho chegou! Ôba! E com ele: férias pra muita gente. E férias é sinônimo de alegria, descontração e muita gargalhada. É neste clima que o Teatro Chico Anysio apresenta sua programação, o Projeto HUMOR NAS FÉRIAS.
A programação é vasta e envolve mais de 15 humoristas, cada um com seu estilo, que vai do Stand up ao transformista, passando, é claro pelo piadista e contador de causos, e acontece de quinta a domingo; sendo que aos sábados com dois espetáculos: 20h e 21h.
No Teatro, que também abriga o Museu do Humor Cearense, antes ou depois dos espetáculos você ainda curte a Exposição As Coisas de Chico Anysio. Tem Livros e LPs autografados, Busto, Troféus, Fotos, Cartazes e Caricaturas do amado mestre.
O Teatro Chico Anysio fica no Corredor Cultural do Benfica, na Av. da Universidade, 2175. Tel.: 3252 3741 – 9991 0460 – WWW.teatrochicoanysio.com.br
Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro sempre uma hora antes dos espetáculos.
Confira Programação:

As Quintas – Dias 05, 12, 19 e 26
20h – Teatro Ópera Cabaré (Stand up)
Grupo TOC
Entrada de graça.

As Sextas – Dias 13, 20 e 27
20h – OS INVOCADOS (Stand up)
No Elenco: Daniel Vasconcelos, Márcio Murinelly, Moisés Loureiro, Victor Allen e Samuel Ferraro.
Inteira – R$: 10,00
Meia – R$: 5,00

Aos Sábados – Dias 07, 14, 21 e 28
20h – “BRANCA DE NEVE – A História que a sua mãe não contou”
Cia das Marmotas
Inteira – R$: 20,00
Meia – R$: 10,00
Texto e Direção – Luciano Lopes

21h – Programa do Zebrinha – Dias 14, 21 e 28
É um espetáculo com a dinâmica de um Programa de TV. O Programa se confunde ou se funde entre os estilos de Jô Soares e Rolando Bolbrin. Nele o humorista Zebrinha canta, recita poesia matuta, conta causos, entrevista convidados; tudo isso, é claro, com muito bom Humor.
Inteira – R$: 20,00
Meia – R$: 10,00

Aos Domingo – Dias 08, 15, 22 e 29
20h – “BRANCA DE NEVE – A História que a sua mãe não contou”
Cia das Marmotas
Inteira – R$: 20,00
Meia – R$: 10,00
Texto e Direção – Luciano Lopes

Cem dias Sem Chico

Hoje, 1º de julho de 2012, o céu comemora cem dias da chegada de Chico Anysio…
Chico Anysio

TEXTO DE JADER SOARES (ZEBRINHA)

Para Chico Anysio

Olá Chico! Como vai?
Tá tudo bem por aí?
Os anjos estão a rir?
Com tua presença, amigo?

Aqui ficamos saudosos
Não atentei ao aviso
Uma saudade medonha
Bateu confusa e eu preciso
Te dizer não sei o que
Quando lembro de você
As lágrimas me molham o riso.

O que nos faz relaxar
Nos tranquiliza e acalma
É saber que a tua alma
De generosa bondade
Ao lado da santidade
Está com tal harmonia
Que a nossa agonia
Vai logo ser superada
E dar lugar à morada
Aos risos de cada dia.

Diga a dona Aidée
Que aqui você foi feliz
Fez rir a todo um país
E nós a agradecemos
Por ela ter nos doado
Um filho tão fabuloso
Tão refinado na arte
Que fez aqui sua parte
Com talento grandioso.

No Seu Oliveira dê
Um abraço demorado
Como um amplexo guardado
No cofre do coração.
Conte-lhe uma piada boa
E quando ele der risada
Aproveite a gargalhada
E nesta situação
Diga: “Pai, vim lhe ver
Eu voltei para você
Meu pai, a sua bênção!

Adeus Chico e obrigado
Que seja boa a viagem
Mas nós estamos aqui
Como quem faz uma sondagem
Família, fãs e amigos
Esperando de repente
Que você diga pra gente
Qual seu novo personagem?

Livro “SETE VEZES RAUL”, será lançado sábado, dia 30 no TCA

Raul Santos Seixas teria completado 67 anos, dia 28 último. Mas, partiu bem antes, dia 21 de agosto de 1989. Para comemorar a data de nascimento do Pai do Rock brasileiro, o Teatro Chico Anysio, neste sábado, as 8 da noite será invadido por sete poetas fãs do artista para o lançamento do livro “SETE VEZES RAUL SEIXAS”. O Livro é composto por sete cordéis e os autores são: Arievaldo Viana, Otávio Menezes, Costa Sena, Marco Haurélio, Elizeu Paulino, Chico Salvino e Rouxinol do Rinaré. E aí cê sabe: Vai ter causo, música, entrevista etc coisa e tal. Tudo dentro do PROGRAMA DO ZEBRINHA, comandado pelo humorista Zebrinha. O Idealizador e Organizador do livro é GEORGE DE LIMA, fundador e presidente do RAULZITO ROCK CLUBE. O Danado do livro será vendido a 20 Reais. A entrada é de graça! Cê num vai perder essa, vai?!
Capa do Livro SETE VEZES RAUL

Editora Assaré relança ‘‘O baú da gaiatice’’, de Arievaldo Viana, no Teatro Chico Anysio

Há mais de 12 anos, num momento em que o Ceará já se projetava nacionalmente como terra de comediantes, o radialista, poeta popular e cartunista Arievaldo Viana escreveu o livro “Baú da Gaiatice”. Incluindo crônicas, anedotas e literatura de cordel. O livro foi lançado em noite festiva no Pirata Bar, no dia 21 de maio de 1999 e, de imediato, tornou-se um clássico do gênero, recebendo elogios de escritores, pesquisadores e jornalistas como Blanchard Girão, Barros Alves, B.C. Neto, Ribamar Lopes, Eleuda de Carvalho, Falcão, Tarcísio Matos e Juarez Leitão. A idéia foi sugerida pelo amigo Vescêncio Fernandes (in memorian) diretor da extinta revista Varal, onde parte do material do livro havia sido publicado.

Na época do lançamento, o Caderno 3 do Diário do Nordeste fez a seguinte observação: “Juntando crônicas que escrevia para jornais e revistas sindicais como a Pérola Negra do Sindicato dos Petroleiros, e para a própria Varal, Arievaldo observou que tudo isso poderia dar um livro. Não precisaria ir longe para encontrar ilustrações bem apropriadas ao contexto das histórias. Contou com o apoio de seu irmão e artista plástico Klévisson, de Jefferson Portela e também deu suas próprias pinceladas, já que trabalha há alguns anos nesta área.”

Um dos grandes méritos da obra foi trazer a tona, de forma pioneira, ‘causos’ de personagens até então anônimos, porém interessantíssimos. É o caso do personagem “Broca da Silveira”, um cara cheio de espertezas que dribla sua condição de nordestino, pobre e semi-analfabeto, para conseguir o que quer. Foi preso e subornou o médico da penitenciária lá de São Paulo para lhe dar um medicamento que ficasse como um morto. Conseguiu, então, embarcar numa urna “funerária” de volta ao seu Nordeste. “A história dele é um misto de 50% de realidade e 50% de fantasia”, afirmava Arievaldo, na matéria publicada em 1999 pelo DN. Além do já citado Broca da Silveira, desfilam também pelas páginas do Baú o irreverente Zuca Idelfonso, o irrequieto boiadeiro Zé Adauto Bernardino e o profeta matuto Zé Freire, autor de uma curiosa oração para arranjar um magote de mulher. O autor conta que numa temporada em Canindé, costumava se embrenhar sertão adentro ou mesmo palestrar nos bares da cidade na companhia do poeta e boêmio Pedro Paulo Paulino. Munidos de papel e caneta e às vezes de um note-book, os dois observavam aquelas figuras bem características. Quando ouviam alguma história interessante, passavam para o papel ou para o computador. Assim, foi ampliando o material para a publicação do livro.

O terceiro capítulo é totalmente dedicado a Literatura de Cordel, o grande forte de Arievaldo, considerado atualmente um dos maiores expoentes desse gênero. O escritor apresenta seus próprios cordéis e outros de parcerias com Jota Batista, Pedro Paulo Paulino, Klévisson Viana e Sílvio Roberto Santos. Também trabalham temas atuais como a clonagem da ovelha Dolly, O batizado do gato, A peleja de Zé Limeira com Zé Ramalho da Paraíba, Carta de um jumento a Jô Soares, a história de um poeta que adquiriu uma boneca inflável e até mesmo uma sátira intitulada “Descaminhos das Índias ou o Indiano que casou com uma cachorra”, incluída especialmente na terceira edição da obra.

UM POUCO DA TRAJETÓRIA DO AUTOR: Arievaldo Viana nasceu no Sertão Central do Ceará, em setembro de 1967. Desenha e escreve cordéis desde a infância. Atuou também como radialista de 1985 a 92. Trabalhava em Canindé, fazendo um quadro humorístico com personagens criados por ele, como Salustiano e dona Filismina. Em 1992, veio para a capital e integrou a equipe da Rádio Cidade e também na extinta TV Manchete, onde criou e apresentou o humorístico “Jornal da Caatinga”, em parceria com Cícero Lúcio e direção de Marcos Belmino, o saudoso “Ponhonhón”. Como escritor e poeta  publicou contribuições em diversos jornais e revistas, como Varal, Singular, Pérola Negra e atualmente na Nordeste Vinteum, onde mantém a coluna “Sala de Reboco”, relembrando fatos da vida e da obra de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Atua no movimento sindical como chargista e ilustrador desde 1993. É o criador do projeto Acorda Cordel na Sala de Aula, responsável pelo reconhecimento da literatura de cordel como gênero literário indispensável ao ensino, já apresentado através de oficinas e palestras em diversos estados do Brasil. Como escritor, Arievaldo Viana tem mais de 100 folhetos de cordel já publicados e cerca de duas dezenas de livros pelas maiores editoras do país: FTD, Cortez, Editora Globo, Planeta Jovem, Editora IMEPH, Demócrito Rocha, Armazém da Leitura e Nova Alexandria, três dos quais adotados pelo MEC através do PNBE (Programa Nacional da Biblioteca Escolar).

O QUE DISSERAM DA OBRA

“O Baú da Gaiatice” é um livro sério, mesmo tendo como objetivo fundamental divertir e provocar o riso. É que espelha, com denodo e perícia, essa faceta esplêndida da alma cearense de zombar das trapaças da sorte, se divertir em frente da desdita e, mesmo no meio da noite mais tenebrosa, transportar em sua essência anímica os raios incandescentes da aurora.” 

(Juarez Leitão, escritor)

“Arievaldo Viana é um “velho” poeta popular de trinta e três anos. Velho pela maturidade de seus versos, pelo muito que tem observado, acumulado e repassado em termos de cultura popular. Seu gosto pelo popular, despertado desde cedo – ainda criança – foi caldeado e sedimentado em Quixeramobim e Canindé, no telurismo desses dois territórios mágicos. As muitas leituras de folhetos, na infância, as muitas noites no “sereno” de cantorias, imprimiram-lhe na alma o gosto pelo estilo dos bons tempos – do tempo dos grandes poetas do cordel, sem contudo pretender imitá-los. É fecundo. Jovem (um “velho” poeta de trinta e três anos), é autor de várias dezenas de folhetos. Respira, vive poesia popular. Como poeta popular, poder-se-ia dizer que sofre de incontinência poética.”

(Ribamar Lopes, poeta e pesquisador da poesia popular, em dezembro de 2000)

“Se alguns resquícios etílicos ainda me afetavam o fígado, foram definitivamente curados. Tudo por conta do “Baú da Gaiatice”, de Arievaldo Viana, que lí de uma tirada só no último fim-de-semana. Ri a bandeiras despregadas com os “causos” colhidos no filão riquíssimo da cultura popular em suas diversas vertentes, a sertaneja, em primeiro lugar, a suburbana e a anedótica nascida nos meios mais intelectualizados. Tudo seria vulgar não fosse a capacidade própria de Arievaldo no saber contar, dando a cada estória o seu toque pessoal, a sua graça de humorista.”

(Blanchard Girão, jornal O ESTADO, junho de 1999)

O AUTOR E A OBRA, POR ELE MESMO

Acordei menino e ‘malino’ num lugarejo encantado, um recanto ensolarado chamado fazenda Ouro Preto, cafundós de Quixeramobim-CE, terra do beato Antônio Conselheiro.

Depois esse pedacinho de chão, pertencente ao distrito de Macaóca, passou a integrar o município de Madalena, território emancipado de Quixeramobim.

Para os lados do nascente se avistam os contrafortes do serrote dos Tres Irmãos, gigantescos monólitos de feição similar, que o velho Chico Pavio garantia tratar-se de três reinos encantados. Ao sul, os contornos da belíssima serra da Cacimba Nova. Quando eu era criança, alí pelos meados da década de 1970, não havia energia elétrica e a nossa diversão predileta era ouvir a vovó Alzira ler os folhetos de cordel, dentre eles Chegada de Lampião no Inferno, Cancão de Fogo, João Grilo, Pedro Malazartes e o impagável Casamento e divórcio da Lagartixa. Foi justamente nesses folhetos que eu me alfabetizei… ou melhor, desasnei na leitura, com a  ajuda de uma carta de ABC.

Essas leituras, aliadas a uma forte dose de imaginação me impeliram a ouvir tudo que era conversa de matuto, causos, arengas e ‘arisias’ ditas em estado sóbrio ou etílico nos balcões da bodega do Mané Lima, meu avô. Já crescido, em busca de instrução e trabalho, mudei-me para Maracanaú, Canindé e depois para o mundo… Foi daí que nasceu a inspiração para fazer este Baú da Gaiatice.

SERVIÇO:

O Baú da Gaitice, 3ª Edição

Editora Assaré / Prêmius

220 páginas ilustradas

Preço de capa: R$ 25,00

Preço especial de lançamento: R$ 20,00

LANÇAMENTO dia 09 de junho de 2012, a partir das 19h30

Local: Teatro Chico Anysio (Avenida da Universidade)

Participação especial do humorista Zebrinha e do cantor Jota Batista

Programação de Maio continua no Teatro Chico Anysio

O Mês de Maio, além de ser das Mães e da Noivas, é também de dar muitas gaitadas. Para isso convidamos você a aparecer no Teatro Chico Anysio. Há uma intensa programação esperando por você. Av. da Universidade, 2175-Benfica. Confira Programação:

Quinta – Dia 03
20h – Ópera Cabaré (Stand up)

Quinta – Dia 10
20h – Ópera Cabaré (Stand up)

Sexta – Dia 11
20h – III Festival de Contadores de Piadas
(1ª Classificatória)

Sábado – Dia 12
20h – Festival do Furico
Com Manezim Bem Pronto e Marmita

Quarta – Dia 16
19h – Lançamento do Livro “PRÁXIS E FORMAÇÃO HUMANA”
Organizadores: Rômulo Soares – Regina Coeli Fraga – Lucíola Maia
Editora da UECE

Quinta – Dia 17
20h – Ópera Cabaré (Stand up)

Sexta – Dia 18
20h – III Festival de Contadores de Piadas
(2ª Classificatória)

Sábado – Dia 19
20h – Festival do Furico
Com Manezim Bem Pronto e Marmita

21h – 1ª Maratona Stand Up Comedy
Com Glayco Sales, LC Galleto, Vinicius Augusto, Gilliard Barbosa, Vagner Anselmo e Paulo Soares

Domingo – Dia 20
Gaiola…

Quarta – Dia 23
Gaiola…

Quinta – Dia 24
20h – Ópera Cabaré (Stand up)

Sexta – Dia 25
20h – III Festival de Contadores de Piadas
(3ª Classificatória)

Sábado – Dia 26
20h – Festival do Furico
Com Manezim Bem Pronto e Marmita

Domingo – Dia 27
Gaiola…

Quinta – Dia 31
20h – Ópera Cabaré (Stand up)

Hoje são 12 de maio, distante 30 dias de 12 de Abril

Pois é! Esperamos um mês inteiro para tentar mostrar a emoção que sentimos todos nos momentos vividos em torno do adeus ao maior humorista do mundo. Nosso Teatro Chico Anysio, fundado no ano de 1991 foi literalmente o palco deste acontecimento, e foi nele que CHICO ANYSIO tornado Cinzas (Urna Funerária) recebeu pela última vez focos de refletores.

Para a cerimônia vieram do Rio a esposa do humorista, Malga Di Paula, a irmã Âgela e o filho André Lucas (André é Diretor do Teatro Chico Anysio).

Além da familia estiveram presentes Jader Soares, também diretor do TCA, o Governador do Ceará Cid Gomes, o ex-Governador Ciro Gomes, o Senador Inácio Arruda, os Deputados Federais Artur Bruno, Chico Lopes e Raimundo Gomes de  Matos, os Secretários de Estado Bismark Maia (Turismo) e Prof. Pinheiro (Cultura) e o Prefeito de Maranguape George Valentim.

O Governador Cid Gomes entrou no TCA conduzindo a Urna Funerária.A Chegada ao Teatro Chico Anysio

Malga, ao lado de Cid Gomes conheceu as dependências do Teatro, e, a cada momento uma lembrança. Aqui Jader Soares aponta um quadro com uma foto da casa onde nasceu Chico Anysio, em Maranguape.

Malga vê fotos de bons momentos vividos ao lado de Chico.

A mulher de Chico Anysio Malga Di Paula se emociona ao ver através fotografias momentos felizes que viveu ao lado do humorista

O Governador Cid Gomes  faz sua fala e refere-se a importância de  Chico Anysio para o Ceará e para o Brasil. No palco, além do Governador: Malga, George Valentim e André Lucas

O Governador do Ceará Cid Gomes falou no palco do Teatro homenageando Chico Anysio. Na fotografia, além do Governador estão Malga, George Valentim (Prefeito de Maranguape) e André Lucas

Malga Di Paula canta “Soleado”, música de Moacir Franco em homenagem a Chico, emocionando a todos.

Malga homenageou Chico cantando "Soleado" de Moacir Franco

Para Chico Anysio

JADER SOARES (ZEBRINHA)

Olá Chico! Como vai?
Tá tudo bem por aí?
Os anjos estão a rir?
Com tua presença, amigo?

Aqui ficamos saudosos
Não atentei ao aviso
Uma saudade medonha
Bateu confusa e eu preciso
Te dizer não sei o que
Quando lembro de você
As lágrimas me molham o riso.

O que nos faz relaxar
Nos tranquiliza e acalma
É saber que a tua alma
De generosa bondade
Ao lado da santidade
Está com tal harmonia
Que a nossa agonia
Vai logo ser superada
E dar lugar à morada
Aos risos de cada dia.

Diga a dona Aidéy
Que aqui você foi feliz
Fez rir a todo um país
E nós a agradecemos
Por ela ter nos doado
Um filho tão fabuloso
Tão refinado na arte
Que fez aqui sua parte
Com talento grandioso.

No Seu Oliveira dê
Um abraço demorado
Como um amplexo guardado
No cofre do coração.
Conte-lhe uma piada boa
E quando ele der risada
Aproveite a gargalhada
E nesta situação
Diga: “Pai, vim lhe ver
Eu voltei para você
Meu pai, a sua bênção!

Adeus Chico e obrigado
Que seja boa a viagem
Mas nós estamos aqui
Como quem faz uma sondagem
Família, fãs e amigos
Esperando de repente
Que você diga pra gente
Qual seu novo personagem?

Hoje é dia12 de abril, aniversário de 81 de Chico Anyio. Dia do Humorista.

Cinzas de Chico no Teatro Chico Anysio

                Este 12 de abril, Dia do Humorista, no Ceará, data escolhida por ter nascido neste dia o maior humorista do planeta, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, terá um momento a mais e diferente… Pois é chegada a hora de darmos o último adeus ao mestre Chico.

                O Humor do Ceará que comemora há 9 anos o Dia do Humorista com uma grande programação que invade toda a cidade, enchendo os corações de alegria, abre a programação deste 12 de abril com uma solenidade no Teatro que leva o nome do Humorista. Lá haverá com a presença da esposa, Malga Di Paula e do filho André Lucas, as despedidas das Cinzas do artista, que rumará à Maranguape para ser jogadas na Serra da terra em que ele nasceu.

                A programação no Teatro Chico Anysio começará as 9h. Em seguida, num cortejo, comandado por um carro do Corpo de Bombeiros estarão presentes humoristas e o povo em geral que deseja se despedir do Humorista, na vizinha Maranguape. Na cidade do artista haverá um desfile nas ruas centrais e em seguida o cortejo seguirá para o Estádio Moraizão. Lá, as cinzas serão levadas a um helicóptero que sobrevoará a Serra para que sejam despejadas.    

                O Governador do Ceará Cid Gomes se fará presente ao acontecimento.

                O Teatro Chico Anysio tem como diretores os Humoristas André Lucas e Jader Soares.